sábado, 7 de setembro de 2013

Salmos dos Planetas Eureka SeveN


Terminei de ler, recentemente, a adaptação para mangá do anime Psalms of Planets Eureka SeveN("Salmos dos Planetas Eureka Seven", ou mesmo "Eureka Seven"). Ao concluir da leitura, compreendi ter em mãos um material leve, gentil, porém interessante e com uma mensagem de peso.

Eureka Seven era originalmente um anime do estúdio Bones, adaptado em seguida para mangá, sendo publicado na revista Shonen Ace (expecializada em fazer ligações para animes). Ao que parece, o mangá sintetizou o enredo do anime, tendo que ser menor para atender á demanda da revista.

Eureka Seven nos mostra uma humanidade futurista. Devido aos maus tratos ao Planeta Terra, a humanidade teve de procurar novos mundos para habitar. A procura teria sido longa e custosa, até que encontrou-se um planeta de céu avermelhado, a "Terra Prometida", onde havia perfeitas condições para a habitação da humanidade.

Entretanto, nesse planeta, havia uma estranha forma de vida, os Scab Coral, que a semelhança de fungos, habitavam a superfície do planeta. Houve problemas no relacionamento dos humanos com o Scab Coral, que, por motivos mais tarde revelados, encadearam a maior catástrofe do planeta: oSummer of Love ("Verão do Amor"). O caos gerado pelo fenômeno foi tamanho que inclusive gerou guerras e conflitos dentro da própria humanidade.

Mas Adrock Tronston, um militar e cientista, que conhecia como niguém sobre as estranhas formas de vida, consegue deter o Summer of Love, tornando-se assim o herói daquele mundo e daquela humanidade.

Dez anos depois do Summer of Love é que tem início a história de Eureka Seven. Somos apresentados á Renton Tronston, filho do já falecido Adrock, que no momento viva num ferro velho com seu avô. Renton era um verdadeiro "bom-em-nada", encontrando no refting (esporte fictício que consite em "surfar" com uma prancha nas ondas de trapar, partículas também fictícias) seu único prazer na vida.

Renton admirava o grupo rebelde conhecido como GekkoState, que consistia de militares desertores da Força U.F.,o Exército. Fugitivos e possuidores de uma nave, de alguns L.F.O. (robôs gigantes pilotáveis) e de até uma revista própria. Seu herói era Holand, o líder da facção rebelde, e também uma referência na prática de refting.

Entretanto, Renton vivia afastado de seus sonhos, das aventuras do GekkoState. Estava preso à rotina da escola em que estudava e do ferro velho. Seu avô o queria afastado do Exército, devido ao destino de seu filho Adrock. 

Foi quando, em meio a um ataque do Exército, a arma especial da GekkoState estava com problemas. Eureka, uma garota estranha e sem expressão, se dirige para o ferro velho em busca de ajuda para concertar seu L.F.O., o Nirvash. Renton, ao ver a menina, se apaixona a primeira vista e lhe presta ajuda. Ao lhe dar as instruções finais, a menina o convida a se juntar a ela a ao tão sonhado GekkoState. Renton , sofrendo de baixa auto-estima, a princípio hesita, mas em seguida convence-se e se une ao grupo de seus sonhos.

O Exército não dará trégua à GekkoState, seguindo seus passos e atacando com suas naves e seus L.F.O. Para fazer frente ao L.F.O. único e especial Nirvash e sua piloto Eureka, o Exército usará uma outra estranha garota, Anemone, para pilotar uma espécie de clone do Nirvash, o "The End of Milenium".

Eureka Seven, a primeira vista, parecerá um anime típico de Mechas. Mas não se engane, para depois não se decepcionar: a essência de Eureka Seven são os relacionamentos traçados entre os personagens, em especial Renton e Eureka. Sobre crescimento, preconceito e superação nos laços entre as pessoas. As batalhas e os Mechas ficam num plano secundário, as vezes parecendo mais como uma casca a cobrir o cerne do enredo.

A ficção científica presente é muito bem montada, a ponto de nos apresentar de fato um outro planeta, com suas particularidades próprias, e seu próprio ecossistema.

Eureka Seven é claramente influenciado pelas grandes obras do gênero Mecha. A temática escatológica e as referências bíblicas, bem como os papéis dos personagens, nos remetem a Neon Genesis Evangelion. Os dilemas do dever militar e o drama de crianças que perderam seus pais na guerra, nos lembram Mobile Suit Gundam.

Por fim, Salmos dos Planetas Eureka Seven é uma obra interessante e envolvente. Não é uma obra prima, mas uma obra de boa qualidade. Não espere, volto a dizer, por grandes batalhas, por lutas fabulosas entre Mechas. Por que aqui, o alvo, o foco, é a relação entre seres humanos, entre seus iguais como também entre aqueles que são seus diferentes. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nacionalidade literária

A construção de uma nacionalidade, mais do que a defesa de uma identidade fechada ou auto-suficiente, é resultante de uma complexa trama de intercâmbios, de que são exemplos as literaturas nacionais latino-americanas do século XIX. Focalizando estas últimas, podemos ver mais facilmente que toda identidade nacional é sempre uma identidade problemática, pois não se trata de um processo que possa se estabilizar em uma solução ideal, derradeira ou definitiva. De modo semelhante ao ato de andar, em que é justamente um desequilíbrio repetido que torna possível o avanço, a identidade que se busca está sempre alicerçada em uma situação que já é passado (portanto, diferente do que somos agora), tentando alcançar (ou construir) um futuro que será certamente diferente do que pretendemos fazer dele (a partir de uma visão do presente que temos de nós e que será, certamente, abandonada pelas pessoas que nos observarem a partir do futuro). Aliás, se houvesse essa estabilização em uma identidade definitiva, não teríamos nada além de uma proposição tautológica ("nós = nós") que eliminaria todo o sentido da temporariedade e, ao fazer um só de dois termos diferentes, suprimiria o sentido mais profundo do sinal = (que é justamente o de eliminar essa igualdade absoluta, estabelecendo uma cissiparidade entre o que está à esquerda e aquele que está à direita, entre o que queremos ou o que achamos que somos e aquilo que efetivamente seremos). Do mesmo modo, um país que tenta estabelecer uma rigorosa identidade interna consigo mesmo ( e os casos do nazismo e do fascismo, presentes até hoje nos campos dos Bálcãs, não deixam de nos lembrar disso), exilando ou afastando radicalmente o outro, o diferente, não percebem que estão exatamente destruindo o elemento de diferenciação que - só ele - lhes permitiria ter uma identidade. Ao optarem por esse caminho, fazem com que a equação "nós = nós" tenha seu sentido esfacelado diante de uma igualdade sem sentido, de uma unidade não mais problemática e, portanto, não mais passível de ser utilizada como moeda de trocas culturais. É justamente essa exposição ao olhar do outro que nos permite instaurar um ponto de enunciação de onde, certamente, podemos nos ver sendo vistos, o que nos dá a experiência de nossa própria singularidade, mesmo que provisoriamente, como dito acima. É o olhar dos outros que nos inaugura como mesmos; que, em suma nos faz provisoria e precariamente idênticos a nós próprios. Assim, esse instinto de nacionalidade de que fala Machado de Assis talvez possa ser entendido como a mola propulsora que constitui a fisionomia evidente, externamente visível, de uma literatura, a partir da qual nos olhamos e nos constituímos em identidade problemática. Em outras palavras, trata-se de uma das condições iniciais para que se desenvolva uma dada literatura nacional. Todavia, para que isso ocorra, é necessário ainda superar duas posições antagônicas que marcam a infância desse instinto (mas que não deixam de se manifestar, de quando em quando, como sintomas de fraqueza ou de oscilação do sistema literário). No caso do Brasil (e de outros países marcados por um passado colonial), temos, de um lado, a adesão incondicional ao modelo metropolitano, revestido de pretenso cosmopolitismo; de outro, a recusa isolacionista e xenófoba de qualquer elemento estranho, estrangeiro ou externo. Como exemplo da primeira, podemos citar o parnasianismo de um Alberto de Oliveira, poeta que surgiu para a literatura pouco depois de Machado de Assis e que entende a construção de uma literatura nacional como um processo civilizatório, em que a cultura estrangeira (no caso, européia) venha disciplinar, dinamizar e aparar as arestas da incipiente literatura do jovem país. Quanto à segunda posição, um bom exemplo, entre muitos, encontra-se nos romances de um Plínio Salgado, escritor contemporâneo da revolução modernista de 1920 e que impôs a sua obra um nacionalismo tão fervente que, não cabendo nos limites do sistema literário (pois era inseparável de um conteúdo fortemente ideológico, no caso, de direita), encontrou sua expressão natural na militância fascista e nos libelos políticos. O instinto de nacionalidade deve, em suma,  à exemplo da intuição pessoana (que, somente ela, "pode servir de bússola nos desertos da alma"), funcionar como guia nesse processo provisório e interminável, verdadeiro trabalho de Sísifo, que é o de nos dar a ver um rosto específico que já não temos, que nunca mais teremos, e que, no fundo, nunca tivemos, pois que sempre estivemos (e estaremos) expostos à diferença radical com que o outro (o estranho, o estrangeiro) nos observa. Trata-se, então, a utilizar essa pragmática fácil e tão na moda atualmente, de uma inutilidade (pois que não chega jamais à conclusão do processo) necessária (pois que nos permite fazer mover objetos culturais aos quais imprimimos nossas marcas).

Alckmar L. dos Santos (UFSC), em comentário ao artigo "Instinto de Nacionalidade"(1873), escrito por Machado de Assis.

domingo, 16 de junho de 2013

Monarquistas enrustidos

Compartilharam por aí um slogan inusitado: Marco Feliciano para Presidente do Brasil! Oh louco! Se evangélicos que deixam o Evangelho tivessem coerência, seriam monarquistas. Monarquia é a forma de governo perfeita. Para quem busca feiticeiro pra chefe de Estado. Os reis na Antiguidade Oriental eram feiticeiros, canais das energias divinas. Pastores cheios da unção como Marco Feliciano não combinam com uma faixa presidencial. É pouco pro ego...ops, pra unção. Melhor pedir de uma vez uma coroa, um cetro, e um manto púrpura. Só ia ficar difícil para imitar chimpanzé no púlpito com tais adereços, mas pra tudo se arranja um jeito.

O evangélico dominante - pós-pentecostal, para-protestante e meta-cristão - tem sérias deficiências de imaginação. Vi o império da música gospel e das ministrações anexar minha amada igreja materna, até o ponto de tornar meu congregar inviável. Vi um líder de jovens subir ao púlpito, num sábado, e soltar essa: "Tem gente que anda de ônibus, e fica lá, a toa, olhando pra as paisagens na janela: 'que prédios grandes!, 'que árvores bonitas!'. Quando podia estar em oração! Lá, intercedendo pelos seus familiares..." Já encontraste dentre esses chorões um poeta? Muito difícil  Quem priva sua mente do silêncio, da contemplação, do mero divagar, somente agindo e fazendo coisas "úteis", perde a capacidade de imaginar, de inventar, de criar.

O atrofiamento da inventividade joga a pessoa no mar do pensamento uniforme. A maré é implacável. É gente falando igual e se vestindo igual. Vocabulário pobre de palavras e de sentidos. Gestos e manias copiados e espalhados no melhor estilo viral. Sabe qual é o símbolo do Fascismo? Um feixe de gravetos. Um graveto sozinho pode ser quebrado. O feixe, não. A força da união. Uniformidade de pensamentos, de palavras e de ações. Isto é Fascismo. As ovelhas de Feliciano sabem disso? Não sabem, e é bom que continuem assim. 

Felicianianos dizem que quem está contra o seu papa está a favor dos homossexuais, e assim, contra Deus. Questionam a Laicidade, a separação entre Estado e religiões em nome da pluralidade humana. Os protestantes lutaram com muito empenho pela Laicidade, a fim de conquistar a liberdade de culto. Judeus eram bem vindos a Laicidade. A primeira sinagoga a funcionar nas Américas foi a Kahal Zur Israel, na Recife do Nordeste holandês, protestante. É verdade que os holandeses destruíram Igrejas católicas, mas o feito de abrigar judeus é notável.


Não são assim os felicianianos, que de protestantes não têm um fio de cabelo. Atacam às religiões africanas, aos católicos e a todo aquele que não for felicianiano.E aos homossexuais. Podemos até discordar de certas reivindicações, mas o Estado é para todos. Homossexuais poderem se casar no civil não é de nossa conta. E ser ignorante da violência sofrida pelos homossexuais, numa cultura ainda tão machista e retrógrada que há neste País das Variedades, é coisa de quem vive no País da Lua.


Protestantes não eram necessariamente anti-monarquistas, mas predispunham-se pela República. O governo republicano, da burguesia progressista, distante das mãos da nobreza católica, era o ideal de Genebra. É claro que o Iluminismo ainda teria muito de lapidar a res publica ainda tão bruta dos protestantes primordiais, mas Calvino e os Reformadores abriram portas decisivas para o governo do povo.


Por isso eu disse no início: evangélicos apóstatas do Evangelho, felicianianos, não têm coerência nem em seus ideais. Se fossem coerentes, seriam monarquistas. Seus ideais políticos ridículos não cabem na República e na Laicidade. Na verdade, nem em Monarquias parlamentaristas é cabível, como Inglaterra, Suécia, Japão. Os ideais felicianianos são coisa de uma boa e velha monarquia oriental. Reis-feiticeiros, adorados pelos súditos. Já está mais do que na hora de se sair do armário republicano, e se assumir de uma vez a Monarquicidade. Dá pra dar um glória a Deus aí, vossa majestade feliciana?


O Jogo dos Cinco Personagens

Esta é uma brincadeira de redes sociais, daquelas que se propagam descontroladamente. Eu dela participei a alguns anos, enquanto frequentava o Anime Spirit, rede social voltada para animês, mangás e cultura pop japonesa em geral.

Achei meus escritos daquela época no meio de minhas coisas, e decidi resgatá-los aqui.

Jogo dos Cinco Personagens

Primeiramente, escolha cinco personagens de animê/mangá ou HQ que tu aches interessantes, antes de olhares as perguntas.

1 - Motoko Kusanagi  (Ghost in the shell)
2- Wolverine (X-Men, Marvel)
3 - Neji Hyuuga (Naruto)
4- Baki Hanma (Grappler Baki)
5- Alucard (Hellsing)

1)Os números 2, 3 e 5 formaram uma banda. Como eles a chamaram?
"Double Weapon.". 

2)O número 4 fez uma  promessa estranha para o número 5. Qual foi a promessa?
Baki prometeu a Alucard que, caso lutasse com ele - a chance única de se lutar contra um vampiro - deixaria Alucard beber um terço do seu sangue.

3)O número 2 teve um caso com o número 1. Por que eles terminaram?
Wolverine terminou com a Motoko ao descobrir que de orgânico ela só tem o cérebro e a coluna...

4)O número 3 estava precisando de uma grana e acabou arranjando um emprego um tanto estranho. Que emprego foi esse?
Neji foi trabalhar de clínico forense no CSI, analisando os corpos das vítimas dos crimes com seu Byakugan!

5)O número 1 e o número 4 decidiram se vestir de Papai Noel e duende no fim do ano. Quem foi o Papai Noel e quem foi o duende e por que?
Motoko foi o Papai Noel por conseguir invadir a mente de um daqueles papais noeis de shopping center. Os motivos dela eram puramente policiais. Já Baki, decidiu acompanhá-lo(a) vestido de Duende, por julgar que visitar cada casa do mundo em uma única noite era o exercício físico de que precisava!

6)Sua recompensa por ter respondido tudo isso: Escolha um dos cinco personagens e mande-o dar uma surra em alguém. Quem seria a pessoa que iria levar a sova e como seria?
O felizardo seria Arnaldo Jabor, o pseudo-intelectual mais amado pela tucanada reaça no Brasil. Wolverine dá com o ex-cineastra enquanto troca de canal, e horroriza-se com o que escuta. Como o nosso mutante favorito estava viajando no Brasil, aproveitou e invadiu os estúdios da Globo, e chamou o Jabor na porrada. No ar mesmo.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mini sermão

Ainda hoje ao cair da tarde
sem muito alarde é favor dizer
que vou pregar o meu sermãozinho
pelo caminho que eu percorrer.
Se alguém quiser escutar meu canto,
procure um canto pra se ajeitar,
que eu vou passar ao cair da tarde,
sem muito alarde a cantarolar.
Favor dizer que ando muito rouco
de tanto e tanto que ando a pregar,
que me preparem um microfone
e um violão pra me acompanhar.
O meu recado será pequeno,
mas bem sereno eu irei lembrar,
que ainda é tempo de esperança
e que tudo alcança quem sabe amar.
Vou explicar porque às vezes canto,
querendo ver meu irmão feliz,
porque razão acredito tanto
na juventude do meu país.
E vou gritar que por mais difícil
ou impossível acreditar
é mais difícil e impossível
viver a vida sem esperar.
Eu vou brincar com meu povo jovem
que se comove ao me ouvir falar
e nas escadas de alguma igreja
no meio deles vou me sentar.
E vou falar-lhes do Nazareno
que tão sereno ensinou a paz
e ao escutar meus irmãos mais novos
eu partirei sem olhar pra traz.
Tenho certeza de que a semente
que displicente deixar cair
vai encontrar solo pra morrer
pra depois nascer e depois florir.
E quando enfim se tornar em fruto
que eu hei de dar a quem não o tem
só vou pedir a semente dele
para eu plantar outra vez, amém.

*Padre Zezinho, discorrendo em canção sobre a arte que ele tão bem encarna, a saber: a de pregar sermão-poema.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Sobre a aptidão negativa

"Anos mais tarde, aprendi a expressão 'aptidão negativa´ e vi que era algo bem parecido com a submissão ao material, a humildade que eu tanto praticara no açougue. O poeta John Keats cunhou o termo quando quis se referir a essa qualidade do trabalhador. Ele havia ficado impressionado com o trabalho de William Shakespeare, que criara uma variedade tão grande de personagens em suas peças, nenhum dos quais parecia ser a projeção do ego do dramaturgo. Cada um deles tinha vida própria. Disse Keats: 'Um poeta não tem identidade[...]ele está sempre[...] preenchendo outro Corpo". Ele acreditava que o verdadeiro desejo criativo só podia amadurecer em quem não estivesse disposto a impor sua vontade a outra pessoa ou coisa e que, pelo contrário, 'fosse capaz de ser em meio a incertezas, mistérios, dúvidas, sem nenhum tipo de busca iráscivel de fatos ou razões'. Interessante: Shakespeare, o poeta que mais nos deu a conhecer outras pessoas, é o poeta sobre quem quase nada sabemos."

Eugene Peterson, Memórias de um Pastor, página 51.